Reflexo(es) e Espelhos

Por feitio, inato ou adquirido, antes de fazer algo de novo, gosto de saber exactamente quais os motivos que me levam a fazê-lo, tendo sempre presente que receber influências e ser permeavel não significa, necessariamente ser arrastada - sem sentido crítico - por tendências ou modas.
Tudo o que faço é parte do que sou. Se for uma parcela do que tenho de bom, optimo! Se resultar do meu lado mais cinzento, então há que melhorar.
Eu acho que cada ser humano é, por si só, um mundo fabuloso e vastíssimo de sentimentos, motivações, vivências e perspectivas diferentes duma mesma realidade, com uma tremenda capacidade de nos surpreender.
Também sou fã da ideia que cada um de nós é o reflexo de uma série interminável de interacções, por sua vez reflectidas nos outros. Mas a maior parte das vezes não nos damos conta de tais influências. Só as conscencializamos quando, por mor dum qualquer catalizador inesperado recordamos ou que vimos ou ouvimos, em ou de alguém.
Tudo isto foi, pois, o ponto de partida e os fundamentos que me levaram a pensar que seria interessante reflectir nos outros algumas parcelas do espelho que também eu sou, e que mais não são do que reflexões sobre momentos e realidades por mim vividos, nos meus encontros diários com...outros espelhos!